terça-feira, 1 de outubro de 2013

Discernimento vocacional: participar da comunidade cristã

O livro dos Atos dos Apóstolos, nos primeiros capítulos relata-nos como eram as primeiras comunidades: “E todos os crentes viviam juntos e tinham tudo em comum, vendiam propriedades e bens e as distribuíam para todos conforme cada um precisava” (At 2,44).

Hoje, a palavra comunidade está dentro da nossa realidade e com alegria vemos por todo o nosso imenso Brasil, milhares de comunidades que estão sendo formadas.

Mas vamos à realidade: em geral quando um jovem é de uma família cristã, este, desde cedo, é orientado pelos pais a procurar a Igreja. Inicialmente acompanha os pais, depois vai ao catecismo, faz sua primeira comunhão, crisma e continua a participar. Mas nem todas as crianças têm um berço de ouro. Nem todos os jovens recebem uma boa orientação. Muitos não frequentam a comunidade e nunca ouviram falar de Jesus Cristo. Alguns até se espantam quando ouvem falar de Jesus de Nazaré. Muito jovens pensam que frequentar a Igreja, comungar, confessar-se, participar da comunidade é coisa de gente beata. Coisa de velho e assim por diante. Você concorda com isso?

Pois é, essa é a realidade que acontece. Mas precisamos descobrir que a vida, entendida como dom de Deus, encontra espaço para seu desenvolvimento na comunidade. É na comunidade que escutamos as pessoas, aprendemos a partilhar e sentimos a unidade. Na comunidade, também, aprendemos a respeitar os outros.

Os Atos dos Apóstolos continuam dizendo: “Eles tinham tudo em comum” (At 4, 32). A comunidade é o lugar da partilha, da condivisão.

A pergunta que lançamos é muito simples: o que leva um jovem a participar da comunidade cristã? A manter-se perseverante na comunidade? Amigos? Espírito de fraternidade que existe nas comunidades? Fuga do ambiente familiar? Por que a Igreja é algo diferente?

Vemos que não é fácil encontrar uma resposta. O importante é participar. Participando vamos criando a consciência de que somos seres humanos e temos uma humanidade dentro de nós. Ela não pode ser egoísta, fechada em si mesma, precisa ser partilhada.

PARA PENSAR E RESPONDER

Como é sua comunidade? O que você admira em sua comunidade? Fale-nos um pouco da sua caminhada cristã?

Sugestão de leitura: At 2, 4

Pe. Mário Pizetta
Autor do livro: Dez passos de uma decisão vocacional

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