Neste dia no qual celebramos a Padroeira do nosso país, trazemos aqui uma reflexão de Pe. Zezinho sobre a pequenez de Maria. Que a Mãe de Deus e Mãe nossa guie os nossos passos, levando-nos sempre ao encontro pessoal com seu Filho Jesus Cristo.
Agora, falemos de Maria. De mística e de pequenez ela entendeu. Nunca se propôs ser maior do que era. Diz Lucas que ela se proclamou serva admitindo que a bendiriam, mas que a grandeza dela vinha de outra fonte. Maria estava lá, mas raramente apareceu. Os evangelhos falam pouco a seu respeito. Mas o que foi dito marcou. Foi sua biografia compacta. As imagens pequenas de Maria cabem muito bem neste conceito. Fátima é pequena: não chega a um metro. Lurdes é pequena, Guadalupe, Nazaré e Aparecida nenhuma dessas imagens ou pinturas passam de 60 centímetros. São imagens de pequenez.

"A mística da pequenez da qual fala Bento XVI no seu livro “Sal da Terra”, consiste em saber ser pequeno e buscar a profundidade do existir, não no tamanho, nem na quantidade, mas no conteúdo. Penso na teoria do Big Bang que diz que o Universo começou como se fosse uma casca de noz, com um poder de explosão quase infinito. Estaria tudo comprimido numa quase bolinha de pingue-pongue. Inimaginável? Pois não foi exatamente isso que Steve Jobs perseguiu com suas maquinetas cada dia menores, a ponto de caberem na palma da mão e lembrarem uma folha de papel? No entanto, quantos terabytes de informação cabem naqueles minúsculos instrumentos? O mundo persegue, sem o saber, o resumo e a pequenez. Talvez a perfeição esteja mesmo no simples e não no complexo. Vale uma tese!…
Jesus tocou no assunto, quando afirmou que o Reino dos Céus era qual semente de mostarda, quase invisível a olho nu. Mas esconde uma das maiores hortaliças que se conhece. É a pequenez a hospedar milhões de vezes o próprio tamanho… Então não é o tamanho, nem os números vendidos, nem o alarde do marketing que faz uma obra. É sua profundidade e sua capacidade de gerar vida e pensamentos. Pequeno não é o mesmo que óbvio. Dê tempo a ele e verá do quanto ele é capaz.

Como seu filho falara do “pequeno rebanho” e dera um sentido aos “goels” que eram os pequeninos e apequenados da sorte e da política do seu tempo, e, como ele mesmo não veio com pompa e poder, deve haver algo na sua pobreza e na sua proposta de pequenez… Seguidor dele não persegue nem riqueza nem o primeiro lugar…Se as perseguir, é porque deixou de o seguir. A mãe dele permaneceu pequena. Mas Maria, pequena até nas imagens de suas manifestações, tornou-se um grande nome entre nós, não apenas pelo seu ventre que hospedou Jesus, mas também pela sua cabeça pensante que refletia sobre tudo o que se passava. E deve ser por isso que ela cresceu tanto no conceito dos povos…"
(Fonte: http://www.padrezezinhoscj.com)

Fraternalmente,
S.D.M.Z
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