Já nos interpelava
Santo Agostinho com suas sábias palavras: “o canto é uma manifestação de
alegria e, se examinarmos bem, é uma expressão de amor.” Isto nos impulsiona a
meditar sobre a importância da música em nossas celebrações litúrgicas. O
Concílio Vaticano já dizia: “a liturgia é o cume para o qual tende a ação da
Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte donde emana toda sua força” (S.C. nº 543). Destarte,
o cantar e o celebrar devem andar juntos de forma de manifestem o mistério
salvífico de Cristo.
Celebrando a Eucaristia
as nossas comunidades repetem e atualizam o a fé em Jesus Cristo. Entendemos
piamente que ela é o coração da comunidade de discípulos e missionários de onde
emana toda força para viver o evangelho e nos conduz a assumir os mesmos
sentimentos de Cristo na missão de anunciar o Reino de Deus. Porém, é
necessário buscar dar o sentido verdadeiro daquilo que celebramos para podermos
encontrar Deus através da oração e conduzir as outras pessoas a fazerem o mesmo.
É comum encontrarmos pessoas que querem fazer do mistério litúrgico algo
pessoal e acabam caindo em uma rotina e desvirtuando ação transformadora da
liturgia. Liturgia e canto devem estar a serviço da Palavra anunciada e vivida.
Em poucas palavras diríamos
que o canto é a mais alta expressão da liturgia. Ele deve conter aspectos
daquilo celebrado manifestando assim a comunhão com o Cristo. Portanto, devemos
entender que a Igreja em sua santa sabedoria conserva a liturgia e o canto como
incenso que elevado aos céus carregam as nossas orações. Santo Agostinho com
outra expressão sintetiza a importância do cantar: “Quem canta bem, reza duas
vezes.” Que tenhamos amor e carinho pelo mistério celebrado.
Fraternalmente,
Seminarista Edisandro
Barros
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